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CeFA, feito Cachorro de mudança

29/04/2011

Após anuncio da negociação do CeFA os sindicatos que compõe a Intercel estiveram conversando com o presidente da Celesc Distribuição. Neste encontro ficou o compromisso de manter a DVCP (CeFA), como área para agilizar as atividades de capacitação e um convênio com a UFSC para utilização das instalações por 15 anos sem custos.

Devido ao clima de insegurança entre os trabalhadores daquela área, que estão se sentindo como “cachorro de mudança”, a Diretoria do Sinergia se fez presente no local para constatar a gravidade da situação. Conforme solicitação dos trabalhadores, o Sinergia encaminhou uma carta à Diretoria de Gestão com o seguinte teor:

“A Diretoria do Sinergia esteve no CeFA para verificar a situação dos trabalhadores que irão ser transferidos para outras áreas devido à desocupação do espaço físico da instituição. Lamentamos a postura de definir um quadro mínimo de trabalhadores nessa área sem nenhum critério técnico que escolheu o “grupo dos 13”. Sabe-se também que nenhum planejamento para essa área foi feito, apesar de ser antiga a intenção da empresa em eliminar custos negociando a área física sem qualquer participação dos empregados. O Comitê de Gestão dessa área também não discutiu o assunto e, agora, estão aparecendo os problemas. Queremos uma gestão participativa de verdade!

O principal problema encontrado é a forma desumana como os trabalhadores estão sendo tratados em relação a sua transferência para outras áreas. Quando a negociação do CeFA foi consolidada os trabalhadores receberam orientação via e-mail corporativo para procurarem um novo local para trabalhar, podendo ser no DPSU, DPDO ou DPAD. Repudiamos essa atitude da sua assessoria no entendimento que esses trabalhadores deveriam ser visitados e ouvidos em relação a essa mudança. Existem empregados com mais de trinta anos de serviços prestados naquela área e que devem ser tratados com respeito por um profissional adequado. Muitos estão prestes a se aposentar e tem dificuldade em aceitar imposições por e-mail (muitos se quer o acessam).

Portanto, solicitamos urgentemente o acompanhamento de um Assistente Social para conversar individualmente com cada trabalhador intermediando as transferências de maneira a respeitar a individualidade dos trabalhadores e atender as necessidades da empresa.”

Não podemos aceitar que o próprio trabalhador tenha que procurar um novo local de trabalho, ainda mais tendo que pedir autorização para ser liberado para trabalhar em outro local, para o chefe do DPAD. Estes trabalhadores legalmente não são subordinados a este Departamento, mas sim do DPGP/DVCP.

Situação mais crítica é a dos terceirizados que não tem qualquer informação sobre seu futuro, nem mesmo seu encarregado tem informações. Vamos tratar deste assunto no futuro para que esta matéria não fique extensa.

Ver também: Diretoria da Celesc decide acabar com o CeFA

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